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Projeto Fab-TA da UFRJ é destaque em inovação em Tecnologia Assistiva

Projeto Fab-TA da UFRJ é destaque em inovação em Tecnologia Assistiva

A professora Carolina Alonso, do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina/UFRJ, e o professor Anael Alves, do Departamento de Design Industrial da Escola de Belas Artes/UFRJ, lideram o projeto Fab-TA, em parceria com o laboratório PRO.PME, que tem se destacado nacionalmente por suas contribuições em inovação na área de Tecnologia Assistiva. O trabalho foi recentemente reconhecido na mídia como referência no desenvolvimento de soluções que ampliam a autonomia e a qualidade de vida de pessoas com deficiência.

O Dia Nacional da Acessibilidade foi marcado por importantes avanços, como a inauguração do novo espaço da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), no Jardim Botânico, que passa a oferecer diversos serviços de reabilitação em um ambiente equipado com alta tecnologia, incluindo uma esteira antigravitacional e o Motomed.

No campus do Fundão da UFRJ, os alunos do projeto têm desenvolvido dispositivos impressos em 3D que auxiliam pessoas com deficiência em atividades do dia a dia, como comer e se maquiar. Entre os exemplos, estão adaptadores de talheres e extensores para lápis de olho, criados de forma personalizada para atender às demandas de cada paciente.

De acordo com a professora Carolina Alonso, mesmo soluções simples podem ter um impacto transformador: “Esses objetos ajudam a devolver dignidade e autonomia aos usuários”, afirma. Ela lembra ainda de histórias de sucesso, como a de uma estudante que, após receber uma ferramenta desenvolvida pelo FabTA, conseguiu voltar a se maquiar sozinha.

Apesar de avanços na legislação brasileira em garantir o acesso a tecnologias assistivas, a professora reforça que a disponibilidade de recursos ainda é limitada, o que torna iniciativas como o FabTA essenciais para preencher essa lacuna.

Outro destaque é a criação do Censo Inclusão, lançado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que busca mapear as necessidades da população com deficiência. Segundo a OMS, 8,9% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência, reforçando a urgência de políticas públicas e soluções inovadoras nessa área.

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Fonte: PEP